sábado, 27 de outubro de 2018

Guerra ao plástico nos oceanos





Esta semana fomos mais uma vez à praia apanhar plástico, e em pouco tempo e pouco espaço (a maré estava cheia) apanhamos de tudo: cordas, garrafas, copos, bocadinhos de plástico e 18 palhinhas!!!
Na sala separamos o lixo, classificamos; pesamos (2Kg)  e tomamos consciência que é necessário continuarmos a fazer este trabalho para que tenhamos um planeta mais limpo e mais saudável.







 
 








quarta-feira, 24 de outubro de 2018

"Desemparedar" as crianças na escola...




Em entrevista ao projeto Criança e Natureza, a professora Léa Tiriba chama a atenção para a importância de “desemparedar” as crianças na escola, permitindo que elas se relacionem com os elementos do mundo natural para que possam realizar plenamente seu potencial indo ao encontro de sua própria natureza.

Vale a pena apostar nisto!!


sábado, 20 de outubro de 2018

Semana da Alimentação


Terminou a semana temática subordinada ao tema “Alimentação saudável”, que se revelou muito enriquecedora em vivências visuais, tácteis, olfativas e degustativas… 😋😋
O Outono, as suas características e os seus frutos já tinham dado inicio ao tema... e temos um agradável "cantinho" na escola, com a preciosa colaboração dos encarregados de educação e o empenho diário das crianças.




Com as atividades programadas para esta semana, pretendeu-se promover uma reflexão, sobre hábitos de alimentação saudáveis e introduzir novas práticas no quotidiano de todos, em particular, os pequenos-almoços e lanches escolares.
Todas as atividades planificadas para as três salas, foram voltadas ao ensinamento de bons hábitos alimentares, que constituem o consumo diário de frutas, legumes, grãos, cereais, leite e derivados e, contribuíram para o processo de consciencialização e aprendizagem, apresentando num contexto lúdico a importância de cuidar da saúde.
Desde histórias (sobre alimentação e desperdício) até à prova de frutos, confeção de pipocas e bolos (com pouco açúcar e fruta), jogos de descoberta na cantina... foi esta a forma de chamar atenção para a necessidade de cuidar da nossa alimentação, sensibilizando as crianças para a adoção de práticas de alimentação e estilos de vida saudáveis e compreendendo a importância da alimentação na preservação da saúde.


 




Foi também trabalhada a Área da Matemática através da formação de conjuntos de frutas semelhantes; a contagem de quantos elementos tinha cada conjunto e qual era o maior e o menor; a pesaram de frutas e a noção de “mais leve” e o “mais pesado”; e a realização de registos gráficos.
 

Na continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito do Programa PASSEzinho (Programa de Alimentação Saudável em Saúde escolar) que tem como objetivos criar atitudes positivas face aos alimentos e à alimentação; compreender a relação entre saúde e a alimentação; e promover hábitos alimentares saudáveis através da educação, observação e experiência, recebemos a visita das enfermeiras do Centro de Saúde de Esposende que dinamizaram uma atividade, ligada à temática da alimentação e implementaram a nível de grupo, um jogo sobre as frutas e os seus benefícios para os diferentes órgãos do corpo. Todos estiveram atentos e participativos!






Com a dinamização destas atividades integradas propusemo-nos trabalhar a temática da alimentação de forma transversal proporcionando o maior número de experiências às crianças assim como trabalhar a educação para a saúde, um domínio integrado na Área de Conhecimento do Mundo, o qual visa espicaçar a curiosidade natural das crianças e o seu desejo de saber e compreender o porquê das coisas.

Sabemos que com a correria do dia-a-dia, montar uma “lancheira saudável” pode ser uma tarefa difícil… Salgados, bolos industrializados (ensacados) e sumos de caixinha, entre outras guloseimas, podem ser a resposta fácil, mas normalmente estes produtos são ricos em açúcar, sal e gordura saturada e, portanto, pouco benéficos para a saúde. 
Apelamos pois a um cuidado extra, na preparação dos lanche das crianças porque, ao investirmos na preparação de uma alimentação saudável, estamos a investir na saúde dos nossos filhos!
Na escola, é oferecido o "leite escolar" e aquilo que vem de casa não necessita ser em grande quantidade (meio pão é suficiente para os mais pequenos e uma ou meia peça de fruta).
Seguem-se algumas sugestões simples de lanches:


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

A organização da sala de atividades no jardim de infância


Logo no início do ano letivo surge a preocupação do educador de infância em como organizar a sala de atividades.
A organização do espaço da sala de atividades por áreas de interesse bem definidas permite uma variedade de ações muito diferenciadas e reflete um modelo educativo mais centrado na riqueza dos estímulos e na autonomia da criança. Por sua vez, os objetivos e a natureza de cada área ditam o tipo de atividades que nela devem ser realizadas, se a tarefa / brincadeira é de caráter mais livre ou orientada.

Para uma melhor organização do espaço torna-se necessário selecionar as áreas fundamentais, que podem ser alteradas durante o ano, evitando sobrecarregar a sala de atividades. A organização da sala pode sofrer mudanças periódicas, segundo o desejo das crianças ou apenas porque a aquisição de novos materiais assim o justifique.
As áreas devem estar bem definidas e identificadas (com o nome, símbolo e número) e os materiais arrumados em locais fixos, para que as crianças se sintam orientadas e capazes de assumir uma atitude autónoma. Cada área tem um limite de utilizadores (ex.: cartões com os nomes com velcro), o que ajuda as crianças a compreender e a cumprir as regras. Sabem de antemão que não devem retirar o cartão do colega para colocar o seu. Assim brincam nas áreas da sala, fazendo escolhas e tomando decisões…
Existem áreas que, pela sua natureza, não devem ser colocadas próximas uma da outra, ex.: “área das construções” que é mais barulhenta, com a “área da biblioteca” que exige silêncio e concentração.

Os símbolos



   
              
A descodificação de diferentes códigos simbólicos é também trabalhada na educação pré-escolar, quer através do reconhecimento de símbolos convencionais quer através da criação de símbolos próprios, convencionados, para identificação e substituição de palavras. Assim, as crianças mais novas que ainda não reconhecem o seu nome e ainda não o sabem escrever, possuem um símbolo (cor/ boneco) para os ajudar a reconhecê-lo nos diferentes instrumentos de trabalho utilizados na sala. 
Os mais velhos, já com maior controlo da sua motricidade fina, podem escrever uma ou mais letras do seu nome e identificam-nos nas diferentes situações.Os símbolos servem também para etiquetar os cabides, para saberem onde vão pendurar as coisas (e os adultos começarem a saber de quem é o quê!), os portefólios, a marcação de lugar à mesa e tudo que seja necessário identificar... 
Junto do nome cada criança pode haver um número associado (numero de ordem nos documentos institucionais) e que a vai ajudar a tomar consciência do sentido de número, sua representação e ordem.


Ao fim de pouco tempo, todos já conhecem o símbolo que as representa bem como o da maioria dos amigos da sala.
“O envolvimento das crianças em situações matemáticas contribui não só para a sua aprendizagem, como também para desenvolver o seu interesse e curiosidade pela matemática”.
 Neste processo emergente de aprendizagem da escrita, as primeiras imitações que a criança faz do código escrito tornam-se progressivamente mais próximas do modelo, podendo notar-se tentativas de imitação de letras e até a diferenciação de sílabas. Começando a perceber as normas da codificação escrita, a criança vai desejar reproduzir algumas palavras (o seu nome, o nome dos outros, palavras e/ou frases que o/a educador/a escreve, etiquetas, etc.). Aprender a escrever o seu nome tem um sentido afetivo para a criança, permitindo-lhe fazer comparações entre letras que se repetem noutras palavras e aperceber-se de que o seu nome se escreve sempre da mesma maneira.” OCEP/2016
No jardim-de-infância tudo tem um objetivo pedagógico e a organização da sala também tem!


domingo, 14 de outubro de 2018

Semana cheia


Esta semana já começamos a interiorizar as rotinas semanais:
Segunda feira- música
Terça-feira- ioga
Quarta- feira - educação física
 As rotinas de quinta  e sexta são geridas e intencionalmente  planeadas  por cada educadora e conhecidas pelas crianças.

"O tempo educativo tem uma distribuição flexível, embora corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade. A sucessão de cada dia, as manhãs e as tardes têm um determinado ritmo, existindo, deste modo, uma rotina que é pedagógica porque é intencionalmente planeada pelo/a educador/a e porque é conhecida pelas crianças, que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as propostas do/a educador/a ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual. 
O tempo diário inscreve-se num tempo, semanal, mensal e anual, que tem ritmos próprios e cuja organização tem, também, de ser planeada. A vivência destas diferentes unidades de tempo permite que a criança se vá progressivamente apropriando de referências temporais que são securizantes e que servem como fundamento para a compreensão do tempo: passado, presente, futuro."
OCEPE -2016