sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Controle de ruído - Floresta autóctone

De modo a melhorar o ambiente vivido na cantina, introduzimos esta semana um semáforo de controle de ruido. Este semáforo inteligente pode ajudar o Educador/Professor e Assistentes Operacionais a controlar com facilidade o ruido. As crianças podem controlar e visualizar o barulho da sala (cantina), adaptando o seu comportamento e o discurso ao nível indicado pelo semáforo. Quando o nível de ruido é ultrapassado, o semáforo acende a luz amarela ou vermelha, acompanhado de sinal sonoro, e fica visível para todos. A sua utilização cria um ambiente mais tranquilo e agradável. As crianças tem feito o esforço de moderar a voz e seguir as regras.


"A partir de 1989, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a tratar o ruído como um problema de saúde pública, recomendando que o limiar seguro de exposição ao ruído é de 55 dB. De acordo com a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, os níveis efetivos de ruído nas escolas ultrapassam frequentemente estes limites e podem atingir os 60 dB a 80 dB.
O ruído pode prejudicar a audição, interferir na comunicação, perturbar o trabalho e o sono, bem como provocar perturbações a nível fisiológico e a nível psicológico. Estes efeitos são agravados quando a exposição ao ruído ocorre por longos períodos de tempo como acontece com alunos, professores e funcionários. Os sintomas mais comuns nos adultos, de uma exposição prolongada ao ruído são as dores de cabeça, a ansiedade e “stress”, as perturbações metabólicas e as dificuldades em dormir. Para além dos efeitos registados nos adultos, entre as crianças e adolescentes salientam-se a falta de concentração, a baixa produtividade, a interferência na comunicação e as dificuldades na aprendizagem. Alguns autores reportam ainda problemas de hiperatividade, irritação e agressividade como consequências da exposição ao ruído".


"Mesmo nos contextos mais regulados (salas de aula, bibliotecas escolares, etc.), tem vindo a constatar-se que o problema do ruído em contexto escolar tem vindo a agravar-se, com consequências muito negativas para a saúde dos alunos, professores e funcionários, e com impactos muito negativos na qualidade das aprendizagens, na relação pedagógica, e mesmo na relação entre pares (níveis de ruído elevados potenciam a irritação e agressividade)".

Para já, o semáforo tem cumprido a sua função, o ambiente começa a ficar mais calmo e todos reconhecem que, sem ruido, ficamos mais serenos.
       

"Todos os anos, o Dia da Floresta Autóctone é celebrado a 23 de novembro por ser uma altura que reúne condições climatéricas propícias à sementeira e plantação de árvores. Acima de tudo, esta é uma data que nos relembra como é importante promover e praticar a conservação das nossas florestas naturais e respetiva biodiversidade.
Segundo o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a maior parte da vida terrestre encontra-se nas florestas e a sua biodiversidade é também a mais vasta em termos de variedade de espécies e de ecossistemas."
Dada a importância da sua preservação, temos ido observar as arvores dos pinhais circundantes, conhecer as "arvores bombeiras" e ainda as plantas infestantes que abundam na nossa floresta.
Recolhemos material e fizemos arte, ciências e matemática, com folhas, pinhas, pinheiro, eucalipto, austrálias, etc.





2 comentários:

  1. O contacto com a natureza, é mais uma das qualidades no ensino às crianças!

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  2. Também queremos um semáforo desses cá em casa. Dava imenso jeito :) Quanto às atividades ao ar livre acho que deveria ser ainda mais incentivado no dia a dia das crianças, na escola. Deveria ser quase uma visita diária para fazerem atividades que normalmente fazem dentro de 4 paredes (brincar, jogar, desenhar, pintar).

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