sexta-feira, 21 de abril de 2023

Serei o que me deres... Afetos e artes

Regressamos da interrupção letiva com saudades dos amigos, das brincadeiras e correrias no recreio, da exploração das áreas das nossas salas, de ouvir histórias e de cantar canções.

Dedicamos esta semana para abordar os afetos e as emoções através das artes... ♥️


À semelhança de anos anteriores, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Esposende, associou-se à campanha nacional Abril – Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, promovida pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, que tem sido assinalada sobre o mote “Serei o que me deres… que seja amor”.


Por cá também abordamos esta temática, que foi trabalhada na base do AMOR, das palavras bonitas que devemos dizer, da não violência, dos pedidos de desculpa e, das conversas que temos de ter para expressar as emoções. Falamos também de valores como: a amizade, a lealdade, a honestidade e o respeito.
Ao longo do mês de Abril, desenvolveremos trabalhos alusivos ao tema, sob o mote “Bem tratar é bem cuidar!”, tais como, desenhos, pinturas, esculturas, frases, rimas... e recolha de frases sobre o tema.


Realizou-se um trabalho coletivo para posterior exposição ao público, a acontecer na "Feira do Brincar", que se concretizará a 3 e 4 de Junho, no Parque Radical.


Nas salas, abordou-se a história triste que deu origem ao símbolo desta campanha e contaram-se outras histórias muito mais bonitas.


História do Laço Azul

O “Movimento Laço Azul” nasceu em 1989, na Virgínia, Estados Unidos como uma homenagem de uma avó, Bonnie Finney, aos seus netos, vitimas de maus tratos por parte da mãe e do namorado. Uma das crianças morreu vitima das agressões. Esta avó colocou uma fita azul na antena do seu carro para demonstrar a sua dor por causa dos acontecimentos trágicos de que tinham sido vitimas os seus netos. O azul, simboliza a cor das lesões, das nódoas negras espalhadas pelos corpos das crianças . Este movimento rapidamente ganhou dimensão mundial e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de Abril, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil, também como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.

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